estrelinhas

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012



Hoje, encontrei uma colega - com quem minhas relações pouco passam de “oi!”, “tchau” e algumas conversas casuais e rápidas - chorando. Ela estava triste, porque estavam brigando com ela, colocando tudo sobre seus ombros e dizendo que ela era péssima. Estavam colocando-a para baixo em todas as situações possíveis. Qual o nome disso mesmo? Ah, acho que é bullying. E, para ser sincera, até então não tinha feito nada para impedir; tinha pena, é claro, mas achava que ela não levava a sério. Quando a vi chorando, comecei a conversar com ela, tentar entender o que estava acontecendo - esse tal debullying - e deixar ela chorar, desabafar a vontade. Terminado o desabafo, tentei dar alguns conselhos; conselhos difíceis de seguir. Quero dizer, como diabos podemos não nos importar (ou fingir não nos importar) quando algo assim nos atinge? E o mais engraçado (um humor meio irônico) é que algumas das pessoas que praticam esse bullying contra ela, o fazem sem saber que estão fazendo. Sabem que ela sofre, mas não se tocam de que é péssimo! Porque, em seus tumblrs, blogs, twitters, orkuts, msns e afins, fazem parte de campanha “Anti-Bullying” ou já disseram que bullying é péssimo. Porque o ser humano tem tanto prazer em causar sofrimento ao próximo e, pior!, porque estamos tão acostumados com isso que, às vezes, sequer notamos o que estamos fazendo? E se você for o próximo a sofrer de algo do tipo, e ainda por cima da pessoa de quem você zuava? Que ironia, não? Não vou dizer que quem pratica bullying merece; só quero dizer que existem muitos meios de causar sofrimento a alguém, e que devíamos nos colocar no lugar da pessoa e pensar. E refletir. E parar com isso. Porque de sofrimento já bastam os pessoais, não precisamos de outra pessoa para nos fazer sofrer ainda mais!

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